domingo, 15 de junho de 2008

Mentiras de amor

Em homenagem a todos que já ouviram uma mentira de amor, um "eu te amo" que jamais foi sincero


Eu nunca sonhei com você
Nunca fui ao cinema
Não gosto de samba
Não vou à Ipanema
Não gosto de chuva
Nem gosto de sol

E quando eu lhe telefonei
Desliguei, foi engano.
Seu nome eu não sei,
Esqueci no piano as bobagens de amor
Que eu iria dizer

Não, Lígia, Lígia.

Eu nunca quis tê-la ao meu lado
Num fim de semana

Um chopp gelado em Copacabana
Andar pela praia até o Leblon

E quando eu me apaixonei
Não passou de ilusão
O seu nome rasguei
Fiz um samba-canção
Das mentiras de amor
Que aprendi com você

Lígia, Lígia

E quando você me envolver nos seus braços serenos
Eu vou me render
Mas seus olhos morenos
Me metem mais medo
Que um raio de sol

Ligia, Ligia

3 comentários:

Durán. disse...

Finalmente entendo o contexto do que vc tá escrevendo.

Anônimo disse...

Eu não entendo o contexto. Mas achei foda.

Durán. disse...

Realmente, fui pretensioso.

ACHO que entendi algo.

Pronto.